Contrato com a Associação Calvário Várzea Clube de Ciclismo - o clube na origem da equipa W52-FC Porto - terminou e a nova equipa designa-se Fonte Nova-Felgueiras
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O FC Porto saiu do ciclismo, decisão tomada em meados de janeiro, colocando-se assim um ponto final no contrato que unia o clube à estrutura anteriormente denominada W52-FC Porto.
O contrato com a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo - o clube na origem da equipa W52-FC Porto - terminou em dezembro, tendo sido criada a Associação Fonte Nova, responsável pela equipa de sub-23 que se estreou no passado domingo, com Francisco Campos a conseguir o terceiro lugar na Prova de Abertura/Região de Aveiro.
Mantendo inicialmente a designação W52-FC Porto, essa formação mudou nas últimas semanas para Fonte Nova-Felgueiras, pois o empresário Adriano Quintanilha decidiu, em acordo com Pinto da Costa, afastar-se de vez do ciclismo, ao que O JOGO apurou por se sentir magoado ao ser constituído arguido no processo "Prova Limpa".
A equipa de sub-23 não tem atualmente patrocinadores principais, mas irá manter-se toda a época, já que Quintanilha honrará o compromisso feito com os corredores.
A estrutura, embora do último escalão de formação, utilizará as viaturas e bicicletas da agora extinta W52-FC Porto, equipa mais vitoriosa da última década no ciclismo português.
A última corrida da W52-FC Porto foi o Grande Prémio Douro Internacional, em julho do ano passado, e terminou com a vitória de José Neves, a correr sozinho devido à suspensão dos colegas em plena prova.
A equipa criada em 2013 em Sobrado, como OFM-Quinta da Lixa, passou a ter o patrocínio da W52 a partir de 2014 e ligou-se ao FC Porto em 2016. Conquistou sempre a Volta a Portugal de 2013 até 2021, mas perdeu entretanto uma das edições, devido à suspensão aplicada a Raúl Alarcón.