Ciclista esloveno foi segundo classificado no Tour, depois das duas vitórias anteriores.
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Derrotado por Jonas Vingegaard que foi seu "vice" no ano passado, o mais jovem bicampeão da história do Tour declarou-se satisfeito com o seu desempenho. "Ganhar a camisola branca obviamente não era o objetivo. Mas, no final, estou muito contente com a forma como esta Volta a França decorreu: estou orgulhoso de ser o número dois e das minhas vitórias em etapas", disse esloveno de 23 anos, que venceu três tiradas nesta edição.
"Pogi" voltou a recordar que todos os miúdos como ele sonham, em crianças, tornar-se ciclistas profissionais e estar no Tour. "O simples facto de participar na Volta a França já é incrível, sobretudo num país como a Eslovénia. Por isso, ficar em segundo continua a ser excecional", defendeu.
Já Geraint Thomas confessou que o terceiro lugar nesta edição "significa muito". "Passar por aquela que, provavelmente, foi a pior fase da minha carreira, conseguir dar a volta e estar no pódio. Realmente, gostei de estar na luta, na frente da corrida...", disse o galês de 36 anos.
A corredor da INEOS calou aqueles que diziam que estava "acabado", devido à sua idade, e respondeu com brio à falta de confiança que a formação britânica teve nas suas capacidades, mas hoje escusou-se a perspetivar o futuro ou um eventual regresso ao pódio no Tour. "Só quero desfrutar. Ainda tenho corridas para fazer esta época e, depois, na pré-temporada, vou-me sentar e falar com a equipa, para perceber o que querem que eu faça também. Veremos", concluiu.
A outra grande figura desta Volta a França, o incrível Wout van Aert, também assumiu querer aproveitar o momento, depois de ter concluído a 109.ª edição com três etapas, a vitória (com recorde) na classificação por pontos e a distinção como ciclista mais combativo da prova que começou em 01 de julho, em Copenhaga, na Dinamarca, e terminou hoje nos Campos Elísios. "É extraordinário ganhar o Tour com a equipa, diante de toda a minha família, que veio a Paris", resumiu ainda antes de subir ao pódio com o filho Georges, também ele vestido de verde.
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