Avançado rescindiu com o clube, onde foi duas vezes campeão nacional e duas vezes campeão europeu.
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Pedro Gil, avançado de 41 anos, está de saída do Sporting e na hora de deixar Alvalade falou aos canais oficiais do clube leonino. Tendo um ano de contrato (mais um de opção), o ex-internacional espanhol, optou por antecipar a despedida de um emblema que lhe enriqueceu um currículo recheado de conquistas.
"Saio muito feliz, embora me custe, naturalmente, sair. Mas é melhor sair após uma temporada assim e num ano histórico para o próprio Sporting. Aliás, até foi isso que me ajudou a tomar a decisão", afirmou o jogador, sublinhando: "Saio porque quero. O Sporting queria que eu ficasse e até tinha mais um ano de contrato, mas acho que é o momento certo para me ir embora. Foram cinco anos maravilhosos, mas a última imagem é sempre a que fica e eu saí a ganhar".
"Neste momento o Sporting é o clube número um do ranking mundial do hóquei em patins, que mais podia pedir? (...) Saio com o sentimento de dever cumprido. Consegui aquilo que queria e dei o meu contributo para que o Sporting, apoiado em tudo aquilo que as direções nos deram, fosse crescendo. Por tudo isso, foi muito bom poder vir, viver este enorme clube e sentir a grandeza que tem", referiu, concluindo: ""Foi um orgulho enorme. Isso deu-me, além da responsabilidade de liderar o grupo num clube tão grande, de levantar dois troféus - a Liga Europeia e o campeonato nacional. Vou orgulhar-me disso até ao último dia da minha vida".
Em Portugal, onde representou Infante Sagres (2000/01 - 2001/02), FC Porto (2002/03 - 2006/07; 2009/10- 2011/12) e Sporting (2016/17 - 2020/21), Pedro Gil conta nove títulos nacionais, quatro Supertaças e duas Taças de Portugal.
Em Itália, onde jogou pelo Valdagno (2012/13) e Forte dei Marmi (2013/14 - 2015/16), foi quatro vezes campeão transalpino, ganhou três Supertaças e uma Taça de Itália.
O jogador, que se iniciou no Noia (para onde regressa Jordi Bargalló, que saiu da Oliveirense), teve passagem de dois anos pelo Reus (2007/08 e 2008/09), onde conquistou um Mundial de clubes e se sagrou campeão europeu. Este título voltou a conquistá-lo em Alvalade (2018/19 e 2020/21).
Com a seleção de Espanha dominou as principais provas, ganhando seis Mundiais, sete Europeus e ainda três Taças das Nações.