"Vida difícil para Sterling e Disasi? O meu pai trabalhava das 2h00 às 22h00..."

Depois de não terem conseguido encontrar um novo clube no último mercado de verão, Raheem Sterling e Axel Disasi encontram-se a treinar à parte no Chelsea, estando fora das contas do treinador Enzo Maresca.

Em antevisão à visita que fará ao Manchester United (sábado, às 17h30), de Rúben Amorim, na quinta jornada da Premier League, o técnico italiano admitiu sentir alguma empatia com o extremo inglês e o central francês, mas recusou a ideia de que, no geral, tenham uma vida difícil por estarem à parte do plantel.

"Já estive na situação de Raheem e de Axel enquanto jogador e sei que não é a melhor sensação, porque se és jogador, isso significa que queres treinar e jogar. Mas, por diferentes razões, a situação é o que é neste momento. Sei que o clube lhes está a dar a oportunidade de trabalhar da forma certa, é só isso que posso dizer. Isto é algo de que gostam de falar, mas não é só no Chelsea, acontece com qualquer clube do mundo, prometo. Em Itália, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos, Brasil... qualquer país. Se por qualquer motivo um jogador e o clube não encontram uma solução [no mercado], se não estás envolvido no plantel, não estás envolvido no plantel", vincou, reforçando a sua posição quanto à dupla.

"Vida difícil? O meu pai tem 75 anos e durante 50 anos foi um pescador que trabalhava das duas da manhã até às 22h00 da noite. Isso é ter uma vida difícil, não é a forma como eles [Sterling e Disasi] trabalham", acrescentou Maresca.