
Sandro Freitas, jogador do Marítimo, acabou por ver a sua equipa afastada da Taça de Portugal, depois de dizer ao árbitro que a bola que rematara não tinha entrado na baliza.
A 1.ª eliminatória da Taça de Portugal em hóquei em patins ficou marcada por uma história invulgar, de grande fair-play, na receção do Vila Praia de Âncora ao Marítimo.
A 3 minutos do fim, com 7-7 no marcador, o árbitro validou um golo dos insulares protestado pelo anfitrião e foi o autor do remate, Sandro Freitas, a pedir a sua anulação, defendendo que a bola não entrara na baliza, apesar de ter batido nos dois postes.
O árbitro acedeu, o jogo foi a prolongamento e decidido no golo de ouro, com os minhotos a vencerem por 8-7.
"Em tantos anos de hóquei em patins, não me lembro de uma enorme atitude como a do jogador do Marítimo. O gesto gesto mostra a sua personalidade, o seu caráter e honestidade. Tiro o chapéu ao Sandro Freitas. Se o golo tivesse sido validado podia ter dado a passagem na eliminatória ao Marítimo", reconheceu Rui Neto, treinador do Vila Praia de Âncora, enquanto o próprio Sandro Freitas, de 30 anos, defendeu não querer "manchar a nossa dignidade".
