Declarações do selecionador Paulo Jorge Pereira após o jogo Países Baixos-Portugal (28-35), da segunda mão do play-off de qualificação europeia para o Mundial'2023 de andebol, disputado em Eindhoven.
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Diferença para a primeira mão: "Se calhar, mudou a nossa forma de estar no jogo. Acho que, no primeiro jogo, houve alguns golos de contra-ataque, também fruto das trocas que fizemos. Ou seja, nós demos mais primazia à troca defensiva do que à recuperação defensiva. Entretanto, isso foi corrigido. Estes dois dias permitiram-nos centrar naquilo que tínhamos de fazer melhor, e uma das coisas era essa. A outra era a questão das ajudas, porque o Luc Steins fez um golo nesse jogo, mas fez uma enormidade de assistências. Portanto, sentimo-nos um pouco enganados, de certa forma, porque demos muita importância ao Luc Steins quando os outros também são importantes."
Juventude: "Foi também a vitória da irreverência, que é termos apostado nos mais novos. Foi espetacular, porque eles ajudaram-nos imenso neste segundo jogo. Provavelmente, também podiam ter ajudado se tivessem jogado mais tempo no primeiro jogo. Nunca saberemos. O que é certo é que toda a equipa - e eu sou um privilegiado por ter este tipo de jogadores connosco - reagiu mais uma vez a uma adversidade, e isso é que acho que faz com que cada dia sejamos mais fortes."
Mensagem de parabéns: "Tem faltado gente. Se formos ver a quantidade de atletas que esteve no Euro'2020, é uma diferença abismal. Foi o nosso melhor resultado de sempre. O que é certo é que nós, mal ou bem, temos conseguido, mais ou menos, readaptar as coisas de forma a continuar, a seguir em frente, e validámos a quinta competição sucessiva. Sobretudo, parabéns aos nossos atletas, que mais uma vez, com um compromisso enorme, se afirmaram como os "heróis do mar"".
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