Atleta do Roller não desiste das rodas, mas tem o desejo de participar nos Jogos Olímpicos de 2026.
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Miguel Bravo foi o delfim de Diogo Marreiros, contribuindo para alguns dos êxitos do colega de equipa no Roller Lagos e na Seleção Nacional, na patinagem de velocidade, funcionando como uma espécie de "lebre", o que o antigo campeão europeu, de resto, fez questão de frisar no devido tempo.
"Todo o trabalho que desenvolvi teve o respetivo aproveitamento", vinca Miguel, de 25 anos, que ostenta 40 títulos nacionais e três medalhas a nível europeu, para além de ser presença efetiva no top-10 europeu e mundial. E alcançou o 4.º lugar nos Jogos Mundiais do ano passado, em Birmingham, naquele que é o melhor resultado de sempre de um português, na prova onde foi o porta-estandarte da comitiva lusa.
"Agora, é a altura de alguém ajudar e trabalhar para mim", atira, com um sorriso, aludindo então aos propósitos imediatos. "Quero entrar no top-5 dos Europeus e Mundiais e procurar medalhas e vitórias. E aponto, no gelo, a uma presença nos Jogos Olímpicos de 2026".
Miguel Bravo já tem treinado no gelo e em setembro volta à ação, indo estagiar e competir em Heerenveen, nos Países Baixos. Embora sem desistir da patinagem sobre rodas, em que é especialista nas distâncias longas, pretende expandir horizontes e arriscar no gelo. "Ser atleta olímpico não é para todos", salienta, um passo que só é possível, precisamente, na patinagem no gelo.
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