Declarações de Paulo Jorge Pereira, selecionador de andebol, após o jogo Suíça-Portugal (28-33), da segunda mão do primeiro play-off de qualificação europeia para o Mundial'2023, disputado este domingo em Winterthur, na Suíça.
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Diferença do primeiro para o segundo jogo: "A diferença do encontro de Guimarães [triunfo por 33-26] para este era o que estávamos a prever. A Suíça iria jogar menos no 7x6, porque conseguimos enfraquecer as suas soluções nesse sistema. Sabíamos que, não conseguindo com o sete para seis, iriam tentar em igualdade numérica situações de um para um que os pudessem favorecer. Enquanto o jogo esteve em disputa, fomos competentes nesse sentido."
Segunda parte: "Já na segunda parte, como o resultado estava mais ou menos dilatado e a nosso favor, creio que controlámos um bocado a questão dos contactos para não sermos excluídos. Foi isso que pode ter gerado alguma diferença em termos de eficácia defensiva. Na generalidade, acho que estivemos mais uma vez bem, a jogar fora de casa, com as ideias no sítio e a aplicar bem o plano de jogo. Não saímos em nada do plano de jogo. Acho que foi excelente mais uma vez para a nossa seleção."
Oposição dos Países Baixos no derradeiro play-off: "É uma equipa ainda mais forte do que a Suíça, porque tem atletas fantásticos. Acho que já sabemos aquilo que temos de fazer contra os Países Baixos. Já sabemos quais são os pontos fortes e aquilo que temos de anular. É relativamente simples para nós identificar o que temos de fazer e corrigir. Isso já fomos fazendo imediatamente após o campeonato da Europa de 2022. Tivemos uma série de reuniões individuais com os jogadores para falar sobre estas questões e aquilo que temos de melhorar em relação à cooperação e a uma série de coisas, sobretudo nos aspetos defensivos. Conseguimos situar muito bem os problemas que tivemos com os Países Baixos, além de tudo o que nos aconteceu. Nessa identificação do caminho, acho que vai ser mais fácil. Depois, temos de ser mais competentes do que eles. Estou convencidíssimo de que, se estivermos com o mesmo estado de fluxo que estivemos nesta eliminatória [com a Suíça], que foi como se sentíssemos que não havia possibilidade de correr mal, acho que voltará a correr bem."
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