Mais barulho, teto orçamental, repartição de receitas e governabilidade são algumas das áreas-chave para os novos donos da Fórmula 1
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À margem do Grande Prémio do Bahrain, a segunda corrida do Mundial de Fórmula 1, a Liberty Media, empresa norte-americana que gere o Grande Circo desde 2016, reuniu-se com as equipas e apresentou os seus planos para a competição, a adoptar a partir de 2021.
Ao todo, são cinco as propostas feitas pelos proprietários, liderados pelo CEO Chase Carey, a começar pelo facto de deixar de ser preciso unanimidade para a tomada de decisões, passando a ser necessária uma maioria simples de 75 por cento.
Quanto ao controlo de custos, a Liberty quer estabelecer um teto orçamental de 150 milhões de dólares por época para cada escuderia (fora custos com pilotos, marketing e executivos), defendendo ainda uma repartição mais igualitária das receitas, baseada no mérito, e mostrando-se disponível para atribuir 120 milhões de dólares a cada equipa.
No plano desportivo, os motores devem ser "mais baratos, simples, barulhentos, ter mais potência e fiabilidade, reduzindo a necessidade de punições", ao passo que os carros serão híbridos para que os construtores desenvolvam um motor único e original.
No final não surgiram muitas reações às ideias da Liberty, com a exceção da Williams, pela voz de Claire Williams. "Fiquei extremamente otimista, hoje vimos a mudança que a Liberty quer. Para uma equipa como a nossa é um dia extremamente bom para nós", afirmou.