O Open de Portugal de golfe regressa este ano após sete anos de interregno, decorrendo a 55.ª edição entre 11 e 14 de maio, no Morgado Golf Resort, em Portimão.
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O presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG), Miguel Franco de Sousa, mostrou-se agradado com o regresso do Open de Portugal, principalmente porque permite dar aos profissionais portugueses melhores condições de jogo.
"Era um objetivo que a Federação perseguia desde 2010, altura em que, infelizmente, a prova foi posta de parte por questões financeiras. O Open tem um enorme valor para o golfe nacional e é uma competição que permite dar condições de jogo aos profissionais portugueses, além de colocar Portugal como grande destino de golfe a nível mundial", disse Miguel Franco de Sousa, em declarações à agência Lusa.
O facto de o Open de Portugal ser disputado num formato diferente do habitual - dual ranking (pontuável para o European Tour e para o Challenger Tour - permite, segundo Miguel Franco de Sousa, tornar a prova mais abrangente aos jogadores portugueses.
"No Open tivemos um enorme cuidado em ter uma abrangência de portugueses muito significativa, já que o mesmo não acontece no Portugal Masters, em que a participação é muito limitada. Através do Open de Portugal conseguimos promover oportunidades de jogo a muitos jogadores portugueses", afirmou o líder da FPG.
Embora não queira entrar em euforias, o dirigente salientou alguns dos portugueses que marcarão presença na prova, como Ricardo Melo Gouveia.
"O Ricardo Melo Gouveia está a jogar um bom golfe. Esta semana jogou com o Filipe Lima nos GolfSixes, em Inglaterra, tendo terminado nos quartos-de-final. O Pedro Figueiredo está a disputar um circuito satélite e o seu atual segundo lugar permite-lhe encarar com otimismo o acesso ao Challenge Tour. Também o Ricardo Santos e o Filipe Lima estão em boa forma, pelo que estamos com muito boas expectativas, mas sem querer entrar em previsões, porque no desporto é sempre muito arriscado", sublinhou.
O próprio quadro do Open de Portugal é encarado de forma positiva por Miguel Franco de Sousa.
"Aguardamos um bom quadro. O Open regressa num formato diferente - dual ranking' -, ou seja, é pontuável para o European Tour e para o Challenge Tour, com um prize money de 500 mil euros, portanto inferior ao milhão de euros do European Tour", disse o dirigente.
Miguel Franco de Sousa realçou, no quadro para o torneio, a presença de dois campeões de torneios do Grand Slam, o canadiano Mike Weir, vencedor do Masters de Augusta de 2003, e o escocês Paul Lawrie, que ganhou o British Open em 1999.