Decisão conhecida cinco horas depois do final do GP de Abu Dhabi
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Os comissários do Grande Prémio de Abu Dhabi não aceitaram os dois protestos da Mercedes apresentados, pelo que Max Verstappen é agora e oficialmente campeão do mundo de Fórmula 1.
No primeiro recurso, a escuderia de Lewis Hamilton considerou que o Red Bull esteve ligeiramente à frente do Mercedes antes de passar a linha de meta para a última volta, o que não é permitido pelo artigo 48.8 do regulamento da Fórmula 1 e poderia custar um castigo a Verstappen e, se fosse uma penalização em tempo, lhe retiraria a dupla vitória.
"A determinado ponto, e por um muito curto período de tempo, esteve ligeiramente à frente do carro 44, quando ambos aceleravam e travavam (...) e não estava à frente quando terminou o período do safety car. O protesto foi recusado", pode ler-se na decisão.
No segundo protesto a Mercedes apontou a um erro do diretor de corrida, que apenas mandou os cinco carros que estavam entre Hamilton e Verstappen - os de Norris, Alonso, Ocon, Leclerc e Vettel - ultrapassar o safety car, quando o regulamento diz que deveriam ter passado todos.
"O Artigo 15.3 permite ao Director de Prova controlar a utilização do safety car, o inclui a sua utilização e retirada. Embora o Artigo 48.12 possa não ter sido totalmente aplicado [...] o Artigo 48.13 anula isso e uma vez exibida a mensagem "Safety Car in this lap", é obrigatório retirar o safety car no final dessa volta. Apesar do pedido da Mercedes de que os comissários corrijam, alterando a classificação para refletir as posições no final da penúltima volta, essa é uma medida que os comissários acreditam estar efetivamente a encurtar a corrida retrospetivamente, e portanto, não apropriada. Por conseguinte, o Protesto é rejeitado. O Depósito de Protesto não é reembolsada", pode ler-se no comunicado.
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As decisões conhecidas esta noite ainda são passíveis de recurso por parte da Mercedes, algo que a imprensa especializada dá como certo.