Diogo Santos, jogador do Sporting, foi um dos marcadores na goleada imposta ao Benfica na Supertaça de futsal (6-1). Acredita que os leões podem ganhar todos os troféus esta temporada
Corpo do artigo
Diogo Santos começou a época em grande forma, ao marcar na Supertaça de futsal, no triunfo frente ao Benfica (6-1) e também na vitória em casa do Torreense (5-4), no jogo de estreia do campeonato. Apesar de lembrar que é “importante vencer sempre”, o ala/fixo reconhece, a O JOGO, que o dérbi com os encarnados foi mais especial, por se tratar de um troféu e também de “uma boa resposta” ao título perdido na temporada transata.
Além do golo apontado aos encarnados, o ala/fixo também faturou na estreia no campeonato, na qual a formação leonina obteve uma vitória sofrida em casa do Torreense (5-4).
“Queríamos dar uma alegria aos nossos adeptos e mostrar a quem acompanha o futsal que continuamos fortes. Ao contrário do que se dizia, o Sporting provou que não estava em fim de ciclo”, atira, confiante num ano vitorioso em Alvalade. “Por termos perdido o título, podemos dizer que a nossa mentalidade é diferente; estamos mais fortes e unidos. Sabemos onde errámos e o que precisamos de corrigir para ter sucesso nas provas internas e também na Liga dos Campeões.”
A Supertaça foi o décimo troféu levantado por Diogo Santos na ainda curta carreira; já venceu todas as competições a nível nacional e também participou na última conquista da Champions League, em 2020/21. Embora já tenha vencido tudo com a camisola leonina, o jovem não tem pressa de experimentar outras realidades. “Gostava de jogar num grande de Espanha, até porque não vejo outra liga estrangeira aliciante. Mas ainda tenho muito para dar ao Sporting e quero voltar a ser campeão europeu por este clube”, perspetiva o internacional português, que, em 2021/22, foi emprestado ao ETB Calviá, do segundo escalão do país vizinho. “Penso que foi um momento-chave na minha carreira, onde tive muitos minutos, num campeonato em que as equipas nunca desistem de vencer, mesmo quando estão a perder por 5-0.”
Uma das características que distingue o ala/fixo é o facto de jogar com os dois pés, algo que começou a aperfeiçoar desde criança. “Comecei por jogar com o direito, mas sempre quis aprender a chutar com o esquerdo e muitas vezes esfolava os pés a treinar. Agora, é uma boa arma que tenho e, consoante a jogada, remato com o que estiver mais a jeito”, conta Diogo Santos.