Vencedor de oito medalhas olímpicas e 11 títulos mundiais, o lendário velocista jamaicano tem uma vida bem diferente dos tempos em que batia recordes
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Retirado profissionalmente do atletismo desde 2017, Usain Bolt, aos 39 anos, tem uma vida bem diferente dos tempos em que batia recordes, naturalmente mais sedentária.
Em Tóquio para acompanhar os Mundiais de atletismo, o lendário velocista jamaicano, vencedor de oito medalhas olímpicas e de 11 Mundiais, começou por reagir, em declarações reproduzidas pelo jornal The Guardian, à vitória do compatriota Oblique Seville nas finais dos 100 metros.
“Querem a resposta a sério? Simplesmente somos mais talentosos. É só isso que digo. Claro que isso se nota no que toca aos homens. Dá para ver que é diferente nas mulheres. Eles estão a fazer tempos cada vez mais rápidos, isso mostra que tem de ser o talento”, apontou, com orgulho.
De seguida, Bolt foi questionado sobre como é o seu quotidiano nos dias que correm, um ano depois de ter sofrido uma rutura no tendão de Aquiles, com o jamaicano a admitir que já não faz exercício regularmente, tendo uma vida focada na família.
“Eu normalmente acordo mesmo a tempo de levar os filhos à escola, depois depende do que tenho para fazer. Se não tiver nada para fazer, simplesmente relaxo. Talvez às vezes faça exercício se estiver bem-disposto. Simplesmente vejo algumas séries e relaxo até que os três filhos, nascidos em 2020 e 2021, voltem para casa. Passo algum tempo com eles até que me comecem a chatear e depois vou embora. Simplesmente fico em casa e vejo filmes. Neste momento, interesso-me por (brinquedos) Lego, então faço Lego”, revelou.
“Se ainda corro? Não, faço maioritariamente exercícios no ginásio. Não sou fã, mas penso que agora que estive de fora por um tempo, até posso começar a correr, porque fico sem ar quando subo escadas. Penso que quando começar a trabalhar ao máximo, provavelmente farei algumas voltas, só para recuperar o meu fôlego”, concluiu.