Maiato alcançou a maior vitória da carreira no Arizona e, numa altura em que João Sousa descansa, é o foco das atenções
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Nuno Borges continua a colher frutos do que foi semeando em alguns pomares da elite do circuito e a clara subida de rendimento levou-o aos oitavos de final do Arizona Classic, primeiro dos poucos torneios no nível máximo do ATP Challenger Tour, no qual ganhou a Diego Schwartzman (38.º), por 7-5 e 6-3. O argentino foi durante os últimos anos o principal estandarte da maior potência sul-americana e não está, é um facto, a atravessar um bom momento - chegou a ser oitavo do ranking -, nunca colocando realmente em perigo o controlo do jogo por parte do maiato.
"Vou-me sentindo mais habituado aos palcos dos grandes eventos, quase todos são uma estreia absoluta para mim, mas isso até tem ajudado a conseguir dar o meu melhor, como foi o caso do encontro com o Schwartzman", aludiu, a O JOGO, o atleta do CAR/Jamor.
"Quando decidi jogar estes torneios [México e EUA] estava pronto a enfrentar adversários muito duros e, eventualmente, sair dos torneios mais cedo, mas tem corrido muito bem", admitiu Borges. "Aliás, tenho sido surpreendido pela positiva, ao jogar ao meu melhor e vencendo alguns encontros", observou, a concluir.
O adversário do maiato na segunda ronda era conhecido apenas na última madrugada. A seguir a esta campanha em Phoenix, Borges (91.º) viaja para Miami, em cujo Masters é, para já, o primeiro cabeça de série do qualifying. Existe uma boa probabilidade de entrar direto no torneio, que já não contará com João Sousa