Hoje há Supertaça e amanhã arranca o campeonato que tem a maioria dos melhores clubes do mundo, embora o jogo mais esperado fique para quarta-feira, entre FC Porto e Barcelos.
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Arranca este fim de semana o Campeonato Placard, com uma revolução nas regras, aplicadas no Europeu de boa memória para Portugal, na tentativa de abrir mais vias para o golo. A melhor liga de um pequeno mundo reúne 14 clubes e os objetivos são por camadas: candidatos ao título; apurados para o top-8 (play-off); luta pela fuga aos dois lugares de despromoção.
O FC Porto parte à conquista do tri, agora sob o comando de Paulo Freitas, profundo conhecedor do campeonato que observou dois anos como selecionador, depois de ter somado dois títulos pelo Sporting. Rafa, Hélder Nunes e Gonçalo Alves são os pilares da equipa, que viu sair Diogo Barata (Sporting) e foi buscar Pol Manrubia a Barcelos.
Vice-campeão da prova que não conquista desde 2000/01, o Óquei de Barcelos carrega o emblema de campeão europeu e quer concretizar o sonho da melhor claque do país. Rui Neto conta com a espinha dorsal, Querido, Rocha e Vieirinha, e a maior perda entre cinco é o guardião argentino Conti Acevedo (Benfica). Dois atletas vindos de Valongo e três de clubes espanhóis são os reforços.
O Sporting esperou um ano para dar ao treinador Edo Bosch nova possibilidade de orientar o filho Xano, a grande contratação para a baliza do recém-proclamado campeão mundial, título que alimenta a ambição de ganhar o campeonato que fugiu nas últimas quatro épocas.
Campeão em 2022/23, o Benfica foi a equipa que menos mexeu. Bernardo Mendes foi para a Oliveirense e concretizou-se a aquisição de Conti Acevedo. Trabalhar sobre aquilo que bem conhece e potenciar o entrosamento é a vantagem de Edu Castro.
Em Oliveira de Azeméis debandou metade do plantel de Nuno Resende e o recurso foi João Souto e dois reforços do Bassano e Igualada, além da aposta em jovens da casa. A Juventude Pacense, de Hugo Azevedo, foi a sensação 2024/25 e quer espreitar o top-5.
Treinado por Nuno Lopes, o Sporting de Tomar não perde a identidade e será sempre um outsider. O Riba d'Ave trocou Raul Meca por Jorge Ferreira, uma estreia, tal como acontece com Jorge Silva, treinador do Hóquei de Braga. Meca é o novo técnico do Valongo, viveiro onde se abastecem os tubarões e que seguirá as bases deixadas por Renato Garrido. Carvalhos e os regressados Turquel e Póvoa jogam a "liga dos últimos".