
A festa das jogadoras norueguesas
AFP
Após derrotar a Alemanha na final
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A Noruega confirmou o favoritismo e sagrou-se campeã mundial de andebol feminino, ao bater na final a Alemanha, por 23-20, em Roterdão, nos Países Baixos.
As campeãs olímpicas tiveram, ainda assim, o seu desafio mais complicado no mundial, já que venceu os restantes oito jogos pela margem mínima de nove golos, sendo que sete desses triunfos aconteceram por dois dígitos: o Brasil foi esmagado por 19 golos e a Chéquia por 23.
A Alemanha, que tem apenas um troféu, conquistado em 1993, e que a última vez que atingiu as meias-finais foi no distante ano de 2007, quando foi terceira, já tinha surpreendido ao ultrapassar nas meias-finais a campeã França.
No primeiro tempo, a Noruega começou na frente, mas a Alemanha liderou mais tempo, porém nunca ultrapassando os dois golos, sendo que, ao intervalo, o 11-11 espelhava o equilíbrio reinante.
A Noruega entrou melhor na etapa complementar e atingiu três golos de vantagem aos 15-12 e até dispuseram de várias oportunidades para chegar aos quatro, acabando, no entanto, por permitir a reação germânica, espelhada na derradeira igualdade, a 17-17.
Na fase decisiva, as norueguesas foram bem mais consistentes, a exemplo de Henny Reistad - a jogadora do ano da federação internacional nas ultimas duas épocas - que terminou com cinco golos, tal como Deila Thale.
Na Alemanha Emily Vogel, Alina Grijseels e Viola Leuchter terminaram com quatro tentos cada.
Nos últimos 27 anos, a Noruega conquistou 28 medalhas, incluindo três medalhas de ouro olímpicas em Pequim'2008, Londres'2012 e Paris'2024, cinco campeonatos do mundo e um recorde de 10 títulos europeus.
Para a atribuição do terceiro lugar, a França, que era detentora do título, venceu os Países Baixos por 33-31.

