Português da Movistar vai fazer a décima Grande Volta da carreira e espera estar "mais fresco" na última semana, pois esta época só tem 35 dias de corrida. "Valverde e Landa também podem ganhar", lembrou a O JOGO
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No conforto do lar, ainda em Portugal, Nelson Oliveira festejou como merecia: sábado estará em Bruxelas, na linha de partida da Volta a França, na qual não alinhava desde 2016. A O JOGO, revelou a satisfação por fazer parte dos oito convocados de Eusebio Unzué e o foco total em ajudar a Movistar a ser feliz.
"Voltar três anos depois é fantástico, ainda para mais com uma equipa tão grande, que quer vencer a corrida. Para já não penso em fugas nem em vencer o contrarrelógio individual... só quero ajudar e sei que vou estar ao trabalho", explicou o corredor de Anadia, que amanhã viaja para França, onde a equipa acertará a estratégia.
Tendo a Movistar um trio de líderes, Nairo Quintana, Alejandro Valverde e Mikel Landa, tal como em 2018, há um ano o melhor foi o basco, num sétimo lugar que pouco convenceu. Partem de novo os três com ambições, porém o colombiano será o líder para a corrida que lhe falta vencer. "Qualquer um deles tem capacidade para ganhar. O Landa veio do Giro, o Valverde impõe respeito e é sempre fantástico. Até podemos esperar para ver como corre a prova, mas o Quintana deve ser protegido. Merece o respeito de todos e este pode ser o ano dele", explica, admitindo que um bom Tour é "vencer."
Nelson vai para a décima Grande Volta da carreira, a quarta em França. Tem um contrarrelógio individual onde pode brilhar, mas vai privilegiar o esforço coletivo de 28 km: "Não queremos ceder muito tempo."
A terminar, diz acreditar num bom final de corrida: "Depois das clássicas de abril corri pouco. Abandonei no Dauphiné devido a problemas de estômago e vou com menos competição. Estou bem e penso poder estar mais fresco na terceira semana."