Bulgária vence na negra EUA e defronta Chéquia nas meias-finais
Corpo do artigo
A Bulgária, que afastou Portugal nos oitavos de final, arrancou esta quinta-feira um triunfo a ferros frente aos EUA, por 3-2, e vai disputar o acesso à final do Mundial de voleibol, nas Filipinas, frente à Chéquia, que afastou o Irão.
Os EUA estiveram a vencer por 2-0, com vitórias nos dois primeiros parciais, por 25-21 e 25-19, mas foram surpreendidos pela reação da Bulgária, que venceu os seguintes por 25-17, 25-22 e 15-13.
O equilíbrio foi uma constante no primeiro set, até aos 11-10, após o que os norte-americanos, com um parcial de 4-0, aumentaram a vantagem para cinco pontos, aos 15-10, que lhes permitiu gerir o marcador fechar aos 25-21.
No segundo set começou melhor a Bulgária, forte nas ações de ataque, serviço e bloco, que liderou até aos 13-12, mas os EUA, voltaram a conseguir vantagem significativa, fechando com 25-19.
A Bulgária entrou forte no terceiro parcial (6-2) que venceu por 25-17, antes de, após um quarto set equilibrado (25-22), empatarem a 2-2.
No quinto e decisivo set, já com os norte-americanos a acusarem alguma fadiga física e anímica, a Bulgária entrou forte, liderando desde o início e fechando o jogo aos 15-13.
Agora, a Bulgária, que soma uma prata e quatro bronzes e que afastou Portugal nos oitavos, vai encontrar os checos.
A República Checa continua a fazer história e, pela primeira vez como nação independente, garantiu a presença nas meias-finais do Mundial, com um triunfo por 3-1 sobre o Irão.
O inicio explosivo do Irão, com a vitória por 25-22 no primeiro set, não abalou o sonho checo.
Os checos corrigiram os erros não forçados cometidos no primeiro set, convertidos em pontos fáceis para os iranianos, que voltaram a entrar forte e a liderar o segundo parcial e a dispor da primeira ocasião para fechar e fazer o 2-0.
A República Checa impôs-se na parte final do "set" e fechou aos 27-25, empatando o encontro a 1-1, resgatando o triunfo e a qualificação para as meias-finais com vitória pelos parciais de 25-20 e 25-21.
"Não percebi o que aconteceu. Vai demorar algum tempo. Desde o início do jogo que estávamos sob grande pressão e estivemos quase a perder o segundo "set"", disse o checo Patrik Indra, considerando que o Mundial "tem sido como um conto de fadas".
O oposto Patrik Indra, de 27 anos, disse que a República Checa "foi muito melhor no terceiro e quarto set", mas mesmo quando estava a liderar por sete pontos "o final do jogo ainda parecia distante".
"Não consigo encontrar palavras. Dissemos a nós próprios que o primeiro jogo contra a Sérvia [vitória por 3-0] seria muito importante, mas não estávamos a pensar na classificação para além do grupo", acrescentou o oposto Patrik Indra.
O Mundial cumpre na sexta-feira uma pausa e regressa sábado com os jogos das meias-finais. A campeã em título Itália reedita com a vice Polónia a final de 2022 e a República Checa defronta a Bulgária, carrasco de Portugal nos oitavos de final.