Português só sofreu seis quedas no ano de MotoGP, mas foi quem mais corridas falhou por lesão
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O rookie Pedro Acosta, sensação do ano no MotoGP, ao somar cinco pódios e terminar na sexta posição, foi quem mais caiu esta época, com as suas 28 idas ao chão a superarem as 24 do tradicional líder em acidentes, Marc Márquez. Miguel Oliveira, habituado a ocupar o extremo oposto da tabela que ninguém quer liderar, somou seis quedas, o seu recorde na categoria máxima, apenas aquém das quatro de Luca Marini, mas mesmo assim foi quem mais corridas perdeu devido a lesão - cinco.
Com nove quedas na época de estreia (2019), oito na seguinte, 12 em 2021, nove em 2022 e 15 no ano passado, o piloto português é um dos mais fiáveis no MotoGP, mas nem isso o salvou de dois anos para esquecer na Aprilia, com duas lesões na época passada e as fraturas de pulso e rádio, este ano, a só lhe permitirem regressar na última prova.
Entre os que mais arriscaram, as quedas não foram motivo de orgulho. “Vejam só os pontos que perdi!”, lamentou Acosta. “O positivo é que quase só caí em treinos”, destacou Márquez, com razão: em corrida, só foi cinco vezes ao chão.
Quedas em 2024
28 Pedro Acosta (GasGas Tech3)
24 Marc Márquez (Gresini Ducati)
21 Álex Márquez (Gresini Ducati)
20 Jack Miller (KTM)
19 Brad Binder (KTM)
19 Aleix Espargaró (Aprilia)
19 Augusto Fernández (GasGas Tech3)
18 Marco Bezzecchi (VR46 Ducati)
17 Joan Mir (Honda)
15 Jorge Martín (Pramac Ducati)
15 Franco Morbidelli (Pramac Ducati)
15 Johann Zarco (LCR Honda)
13 Enea Bastianini (Ducati)
13 Fabio Di Giannantonio (VR46 Ducati)
10 Álex Rins (Yamaha)
10 Maverick Viñales (Aprilia)
9 Francesco Bagnaia (Ducati)
9 Fabio Quartararo (Yamaha)
8 Raúl Fernández (Trackhouse Aprilia)
7 Takaaki Nakagami (LCR Honda)
6 Miguel Oliveira (Trackhouse Aprilia)
4 Luca Marini (Honda)
“Início da época pode ser difícil”
“É uma grande mudança. Recebemos motos, novos chefes de equipa, técnicos de eletrónica e pilotos. Teremos de compreender a mentalidade dos japoneses e como a moto funciona. Queremos ajudar a Yamaha a melhorar o desempenho. Sabemos que o início da próxima temporada pode ser difícil, mas isso não será um problema, é um projeto novo”, contou Gino Borsoi, team manager da Pramac, ao “Motosport-total”, baixando as expectativas da equipa que foi campeã em 2023 e na última época levou Jorge Martín ao título de pilotos. Miguel Oliveira é um dos novos e acredita, após as primeiras impressões, “que teremos uma equipa muito forte”. O piloto português terá o italiano Luca Ferraccioli como principal engenheiro, com Borsoi a esperar algum entrosamento já em fevereiro. “Vamos manter a nossa atitude da Ducati e isso ajudará a Yamaha”, completou.