O Grande Prémio das Américas mudou para novembro, mas o pior pode estar para chegar: Espanha, França, Itália, Catalunha e Alemanha terão corridas? É este cenário que lança Portugal como alternativa.
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"Vamos começar a 5 de abril, se o coronavírus deixar", escreveu Miguel Oliveira há seis dias, mal imaginando a resposta: o vírus não deixou.
Devido às restrições existentes no Texas, o Grande Prémio das Américas foi adiado para 15 de novembro e o arranque do MotoGP será agora a 19 de abril, na Argentina, onde não se esperam muitas restrições, pois apenas existem 17 casos. Pelo caminho já ficou o GP do Catar - limitado às corridas de Moto2 e Moto3, que já estavam em Doha - e o da Tailândia fora adiado, mas o problema mais grave, conforme se pode conferir pelo calendário, talvez venha a seguir: Espanha (1695 casos, com 464 detetados na terça-feira), França (1784, com 372 novos), Itália (10 149, com 977 novos) e Alemanha (1565, com 341 novos), com o GP da Catalunha pelo meio, são as corridas até 21 de junho.
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Ou as medidas travam a propagação do vírus ou as motos, que também já tiveram as 24 Horas de Le Mans (18 e 19 de abril) adiadas para setembro, arriscam-se a ter o calendário todo alterado. Como soluções, a Dorna, entidade organizadora do Mundial, já equaciona Grandes Prémios sem público, duas corridas num mesmo fim de semana ou, hipótese levantada por Jorge Viegas, presidente de Federação Internacional de Automobilismo, utilizar outras pistas, como as de Portimão ou do Estoril. Mas, neste caso, também Portugal precisa de uma evolução positiva...