Moncho López, treinador do FC Porto, falou aos jornalistas após a vitória, no Pavilhão da Luz, frente ao Benfica
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Sobre o jogo: "Os jogos duram 40 minutos, há momentos bons e maus para as duas equipas e havia que tentar que nenhum mau momento fosse definitivo. A equipa entrou bem, o Benfica, como é lógico dada a qualidade que tem, conseguiu recuperar a vantagem no marcador, mas a minha equipa está bem, sempre dentro do jogo, com a sensação de que estava a controlar o ritmo do jogo e, sobretudo, a aguentar a exigência física do Benfica, que é muito elevada. Depois, no último período, estivemos irrepreensíveis nas duas tabelas: muito bem a atacar e defensivamente muito coletivos e com entreajuda."
Vantagem e luta: "Ganhámos o primeiro período por 15 pontos, mas não é normal pensar que vamos manter esse ritmo e ganhar depois por 30, 45 ou 60. Era lógica a reação do Benfica, que foi uma reação de muito tempo e muito trabalho, mas foi muito boa a gestão emocional da minha equipa. Sabemos que o jogo pode ter equilíbrio e que temos de esperar o nosso momento, que chegou no último período."
Treinar: "Independentemente de jogar dentro ou fora de casa, temos vindo de uma fase com muitas dificuldades para treinar e estou muito orgulhoso dos jogadores. Esta é uma época diferente por causa do novo coronavírus. O desporto não pode parar e somos privilegiados porque nos permitem continuar a trabalhar. Temos de ir somando vitórias nos momentos em que nos sentimos bem e hoje sentimos que podíamos vencer."
Basquetebol exemplar: "As autoridades políticas decidirão o que é melhor para a sociedade. Nós trabalhamos com muita segurança e mesmo assim não conseguimos evitar um surto na equipa, mas o desporto não está a ter casos que justifiquem que a atividade pare. Somos um bom exemplo para a sociedade, sobretudo para os jovens. É um espetáculo que se pode manter e acho que estamos a ser bem geridos pela classe política e que vão atuar com coerência".