Moncho López recordou que as derrotas sofridas até ao momento "não foram todas iguais".
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Candidato a "lutar por todas as provas nacionais", conforme foi dito na apresentação, o FC Porto está a ter um arranque atípico, atravessando um ciclo de quatro derrotas consecutivas a nível interno. Apesar de, ao que O JOGO apurou, o lugar do técnico Moncho López não estar em causa, este não deixa de ser um desempenho dececionante dos dragões, que são apenas oitavos à sexta jornada - só na primeira edição da liga (2008/09) se viu semelhante - e totalizam apenas três vitórias em 12 jogos, somando os resultados europeus.
"As derrotas não foram todas iguais, houve de tudo", analisa Moncho, que passou por um ciclo parecido há um ano, com três derrotas seguidas a abrir a liga. No entanto, e ainda que a competição seja cada vez mais elevada e vários rivais pareçam ter acertado em cheio nas aquisições, alguns dos desaires portistas deste ano foram surpreendentes, como o tropeção, em casa, diante o Terceira Basket. "Não ajudei a equipa a ter uma boa mentalização", reconheceu o técnico. Na ronda seguinte, e quando já faziam jogos a cada três ou quatro dias - são os únicos ainda numa prova europeia -, os azuis e brancos caíram frente ao Lusitânia, numa visita também atribulada (o jogo dos Açores foi atrasado quatro horas).
As viagens, a fadiga e a falta de tempo para treinar têm penalizado o FC Porto, mas diante Benfica e Oliveirense também faltaram soluções vindas do banco - e contra o campeão viu-se que reforços como Toni Prostran e Boris Barac ainda procuram o melhor rendimento. "O que nos falta é treinar melhor, com mais energia, ter mais tempo e melhorar a concentração", resumiu o treinador, que amanhã recebe o Varese. Depois, segue-se algo raro: como o Galitos pediu para adiar o jogo da sétima jornada, o FC Porto terá uma semana para preparar a receção ao Rilski Sportist.