Os organizadores anunciaram a criação de uma versão virtual e aberta a todos.
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Os organizadores da Milão-Sanremo, clássica de ciclismo anulada devido à pandemia de Covid-19, anunciaram esta terça-feira a criação de uma versão virtual e aberta a todos e que recria os últimos 57 quilómetros do percurso.
A prova, que foi cancelada apenas pela quarta vez, depois de, em 113 anos, apenas ter sido interrompida devido às guerras mundiais, decidiu recriar a prova, que usa tecnologia que permite aos adeptos experienciar a parte final na primeira pessoa.
A participação requer uma bicicleta eletrónica na qual é colocada uma versão digital dos 57 quilómetros do percurso original, completo com as subidas aos Capi, a chegada a Cipressa e a subida ao Poggio de Sanremo, a última subida antes da meta, na via Roma.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.