Miguel Oliveira: "O primeiro dia é sempre estranho. Tive de conhecer toda a gente"
Piloto português de MotoGP falou pela primeira vez ao serviço da RNF Aprilia, avaliando o teste feito em Valência.
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A iniciar uma nova etapa na carreira, passando a representar a RNF Aprilia ao fim de sete anos não consecutivos na KTM (os últimos quatro em MotoGP), Miguel Oliveira causou sensação nos testes que deram início à campanha de 2023, no circuito Ricardo Tormo, em Valência, sendo o quarto mais rápido (a 0,335 segundos de Luca Marini, da VFR46 Ducati) e o melhor entre os nove pilotos que abraçaram novos projetos.
Falando pela primeira vez com as novas cores, o português sublinhou que a prioridade foi adaptar-se à RS-GP que herdou de Aleix Espargaró. "Foi um dia estranho. O primeiro dia é sempre estranho, porque temos de nos adaptar a muitos aspetos novos e também a uma equipa completamente nova. Tive de conhecer toda a gente e perceber qual é a filosofia ou a forma de trabalhar aqui", afirmou o Falcão, que faz dupla com o espanhol Raúl Fernández (ex-Tech 3 KTM), também ele a sentir-se no "primeiro dia de escola", mas muito abaixo do corredor luso (21.º, a quase um segundo do companheiro).
Elogiado de de véspera pelo diretor desportivo Wilco Zeelenberg, que falou em "boas experiências" e num "início muito promissor", o almadense reforçou que deu pouca importância ao cronómetro. "O foco era correr e ir com o maior número de sensações possível para, na pausa de inverno, termos o que analisar. O objetivo não era render o máximo, era apenas correr e perceber os limites da moto. Creio que conseguimos fazer isso muito bem", defendeu Oliveira, a mais de quatro meses de distância da estreia oficial, marcada para 26 de março, no Grande Prémio de Portugal, em Portimão.
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