Apesar de sair do 17.º lugar e o seu rival, Francesco Bagnaia, da pole position, Miguel Oliveira manteve um discurso positivo.
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Miguel Oliveira (KTM), segundo classificado no campeonato do Mundo, vai sair este sábado do 17.º lugar, no Grande Prémio da Holanda de Moto2 e admitiu ter voltado a sentir dificuldades na rodagem, que determina os lugares na grelha de partida.
"A história da qualificação repete-se. Eu com esta moto conseguiria nos treinos livres ter andado muito próximo do topo, mas como se tem verificado nas últimas corridas, dos treinos livres para a qualificação, todos os nossos rivais melhoram meio segundo, seis décimas, e nós, apesar de também melhorarmos, estamos sempre com alguma diferença de tempo", afirmou Miguel Oliveira, em declarações à sua assessoria de imprensa".
O piloto português, que fez 1.38,228 na sua melhor volta, teve um quarto lugar como o melhor registo nas qualificações dos sete Grande Prémios já disputados, embora, nas corridas, tenha subido cinco vezes ao pódio, uma das quais com vitória.
Oliveira admitiu um sentimento amargo nas qualificações pouco conseguidas, mas, no domingo, pretende, como em outras corridas, recuperar já em prova, apesar das dificuldades que existem ao sair de trás.
"É uma situação complicada, já sabemos que para a corrida temos um bom ritmo, sabemos que em condições normais estamos lá, muito próximos do topo; o problema é sair já próximo das posições pelas quais queremos lutar e assim é complicado", frisou.
O líder de Moto2, Francesco Bagnaia, com mais um ponto do que o piloto luso, irá sair no domingo, no Grande Prémio da Holanda, na pole position.
Miguel Oliveira sabe que as diferenças são mínimas, e apesar do 17.º lugar na qualificação, manteve um discurso otimista.
"Há que pensar positivo e, bom, estando a um ponto do líder, isso faz-nos acreditar que amanhã faremos uma boa corrida de recuperação, como sempre, e tentaremos pontuar o máximo possível", concluiu o piloto português