Conceituado neurocirurgião italiano falou sobre a presumível condição do antigo piloto de F1
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Segundo um trabalho hoje publicado pelo diário espanhol Marca, o estado de saúde de Michael Schumacher, antigo piloto alemão de F1, permanece uma incógnita. A publicação apoia-se nas declarações de um prestigiado neurocirurgião italiano, Nicola Acciarri, replicadas na edição transalpina do Motorsport.com, onde também fornece uma série de informações para se perceber o género de trauma cerebral.
"Devo ser extremamente cuidadoso, porque ninguém tem a certeza sobre tudo o que se diz publicamente, havendo muito pouca informação. Pelo que é difícil perceber de que base clínica se deve partir", começou por afirmar o especialista.
Para Acciarri, "seis anos depois do acidente, devemos imaginar uma pessoa muito diferente daquela que recordamos das pistas. Estará num estado de alguém que esteve sempre sob assistência intensa, muito tempo acamado, com marcas orgânicas, musculares e esqueléticas muito alteradas e, eventualmente, deterioradas. Tudo em consequência do trauma cerebral".
Referindo-se ao tratamento de cardiologia com células-mãe, a que foi submetido em outubro passado, para melhorar o estado do seu coração, o especialista considera-o normal, tendo em conta que "o tratamento está focado não tanto numa grande recuperação, mas o funcionamento dos órgãos vitais".
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