Mário Gomes: "O meu compromisso é acompanhar a Direção até ao fim do mandato"

Mário Gomes
LUSA
Mário Gomes, selecionador, revelou que pode não fazer toda a qualificação para o Mundial"27. Ato eleitoral deverá ocorrer em maio, o que permite a Mário Gomes estar ainda nos dois próximos desafios deste apuramento, em fevereiro e março, ambos com a Roménia.
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"Os nossos objetivos estão definidos, mas não me quero alongar sobre isso, porque o meu compromisso, e já expliquei isso aos jogadores também, com a direção da federação é acompanhá-la até ao fim do mandato. Em breve haverá eleições, não estão ainda marcadas, e não me sinto confortável, e acho que nem me compete estar a falar de objetivos para além desse prazo, porque não sei o que vai acontecer", disse Mário Gomes, selecionador nacional, revelando que poderá deixar o cargo a meio da caminhada rumo ao Campeonato do Mundo de 2027. Ao que O JOGO apurou, as eleições deverão acontecer em maio do próximo ano e Manuel Fernandes está a terminar o terceiro e último mandato de quatro anos.
"Pelo menos nestas duas janelas vamos continuar com esta mesma equipa técnica e os objetivos que temos traçados, e que me competem nesta altura traçar, e estou a falar só de mim, porque os jogadores podem e devem ter esses dois objetivos, têm valor e capacidade para isso. O primeiro é passar à segunda fase de apuramento, e outro, que não sendo principal, também não é acessório, é fazê-lo com máximo de vitórias, porque estas transitam da primeira para a segunda fase", referiu o treinador.
"Tudo agora depende de que se passar daqui para a frente, da capacidade que tivermos, mas nada muda em relação a estas minhas metas, pelo contrário, penso que até as reforça, porque em ambos os jogos a equipa mostrou capacidade para continuar a lutar nestes patamares e provou que chegar à fase final do Europeu e fazer o que lá fez não foi fogo de vista, não foi um fogacho", estimou, terminando com um elogio e alerta: "A equipa tem todo o potencial para alcançar os objetivos. Umas vezes conseguem-se, outras não, mas há que os ter e nunca nos desviarmos deles".
Mário Gomes, recorde-se, assumiu a Seleção Nacional em 2017, depois de ser adjunto de Mário Palma.
Manuel Fernandes vai sair
Manuel Fernandes, que esteve anteontem em Matosinhos, foi eleito presidente da federação em 2014, sucedendo a Mário Saldanha. Já foi reeleito por duas vezes, não podendo mais candidatar-se.
