Marcel Matz deseja conciliar Benfica com uma seleção: "Acho que não atrapalharia"
Técnico brasileiro quer "poder absorver um voleibol diferente"
Corpo do artigo
Há cinco anos como treinador principal, quatro deles no Benfica, Marcel Matz pretende exercer, em simultâneo, o cargo na Luz e numa seleção jovem estrangeira, por uma questão de aprendizagem, e revelou já ter pedido permissão à direção encarnada.
"Gostaria de ter uma seleção para treinar porque a época tem dois blocos. São oito meses no clube e há quatro meses em que as seleções trabalham. Nesse momento fico sem trabalhar. Já tive uma conversa com o Benfica, acho que não atrapalharia o meu trabalho no clube. Tenho uma ideia de trabalhar com uma seleção em formação, como já me aconteceu. Não queria a portuguesa, queria uma outra seleção para poder absorver um voleibol diferente", afirmou Matz, à rádio do "Observador".
O técnico encarnado, desde 2018, assegurou que "gosto muito" de trabalhar no emblema lisbota e que, por isso, "tomara que o futuro seja aqui [no Benfica]", pelo qual venceu, na época finda, o campeonato, a Taça de Portugal e a Supertaça. "Foi uma conquista incrível e vai cativar os jovens para a prática da modalidade", notou.
Questionado sobre o elevar da fasquia, no que diz respeito a competições europeias, Marcel Matz mostrou encarar, inspirado pelo andebol, um triunfo na Liga dos Campeões como plausível. "Temos uma equipa montada para ganhar internamente e tentar [ganhar] na Liga dos Campeões. Quem sabe se não faremos um feito como o andebol [n.d.r.: ganhou, no domingo, a Liga Europeia, frente ao Magdeburgo] fez, mas acho que na Liga dos Campeões de voleibol é muito difícil", observou o brasileiro.