Antigo selecionador nacional e ex-treinador do Águas Santas será diretor-técnico nacional da federação israelita para os escalões jovens
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Rolando Freitas vai engrossar o lote de treinadores portugueses no estrangeiro, embora nesta função vá ser mais cordenador, tendo assinado contrato com a Federação Israelita de andebol, por duas épocas, com mais duas de opção. Rolando, de 53 anos, que se junta a Ricardo Vasconcelos (Grã-Bretanha), Pedro Alvarez (Áustria) e Paulo Jorge Pereira (selecionador nacional, mas também a trabalhar Bucaresti, da Roménia), vai ser "Mens National Teams Manager", uma espécie de DTN (diretor técnico nacional) dos escalões jovens de Israel. "Temos um projeto que visa os Jogos Olímpicos de 2024. É difícil lá chegar, se tem sido muito difícíl a Portugal, imagine-se a Israel, mas é a visão que temos, é a essa a nossa ambição, será esse um dos principais focos do nosso trabalho", disse Rolando Freitas a O JOGO.
"Tenho um ou outro agente e ao longo deste tempo fui deixando conhecimentos e amizades mais ou menos profundos", assim explicou o técnico portuense este contacto com Israel, contando: "Era uma coisa que estava no ar, de início havia mais de 30 candidatos, depois ficaram três, que era um islandês, um norueguês e eu, que acabei por ser o escolhido". A ideia original não é essa, mas Rolando revelou que "treinar não está posto de parte".
"É bom para o andebol prtuguês, sou mais um lá fora. Não me retira da carreira de treinador e penso que a ideia é aproveitar a minha experiência como técnico de formaçao", disse ainda Rolando Freitas, o homem que conduziu a seleção portuguesa de sub-20 à medalha de prata no Europeu da Eslováquia de 2010 e ao ouro nas universíadas da Coreia do Sul em 2015.