O líder da Casa Branca voltou a dedicar os tweets matinais à polémica dos últimos dias com a NFL, ainda que não se esquecendo da Coreia do Norte.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou esta terça-feira, horas após a conclusão da terceira jornada da NFL - os Dallas Cowboys venceram em casa dos Arizona Cardinals - os ataques contra o campeonato de futebol americano, afirmou que o público nos jogos diminuiu por causa dos protestos de jogadores que se ajoelham durante o hino.
O líder da Casa Branca voltou a dedicar os seus tweets matinais à polémica dos últimos dias com a NFL, ainda que não se esquecendo da... Coreia do Norte.
Os índices de audiência dos jogos da NFL "estão muito baixos, exceto antes do início do jogo, quando as pessoas sintonizam para ver se o nosso país será respeitado ou não", escreveu, numa das mensagens na rede social Twitter.
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Segundo Trump, o apupo registado na segunda-feira à noite no jogo os Cowboys e os Cardinals foi "o mais ruidoso" que já ouviu. Sim, é verdade, foi percetível - como já fora em outros jogos - que nem todos concordaram a atitude de todas as equipas na terceira jornada.
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Durante esta jornada houve equipas que permaneceram nos balneários enquanto se ouvia o hino nacional, enquanto outras - jogadores, corpo técnico e até os respetivos proprietários - protestaram entrelaçando os braços durante a cerimónia. Estes gestos na terceira semana do campeonato pretenderam epudiar comentários do Presidente norte-americano, que instou os proprietários das equipas a despedir os jogadores que protestem contra a violência policial contra os afroamericanos colocando um joelho no chão. A NFL quis mostrar que se mantém unida, não deixando de apoiar os jogadores que aproveitam a exposição mediática para chamar a atenção sobre o que consideram ser um problema grave da sociedade norte-americana.
Trump insistiu que esses protestos não têm nada a ver com racismo e acusou os jogadores e as equipas que os apoiam de falta de patriotismo e de desrespeito pela bandeira. Ainda esta terça-feira, Alejandro Villaneuva, jogador dos Pittsburgh Steelers e ex-militar, falou em conferência de imprensa chamando a atenção para isso mesmo, para o protesto estar a ser confundido com desrespeito.
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