Maia Futsal explica porque não subscreveu proposta para criação de II Divisão feminina
Clube apresenta motivos pelos quais não subscreveu a proposta enviada à FPF.
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recebeu uma proposta, subscrita por 23 clubes que iriam disputar a Taça Nacional de futsal feminino, a defender a criação de uma II Divisão, para que a modalidade possa evoluir.
O Maia Futsal Clube não subscreveu a referida proposta e, esta segunda-feira, enumerou os motivos, considerando que a mesma "não contempla os princípios fundamentais que devem estar na base de uma proposta realista".
"A vertente desportiva, propondo uma estrutura competitiva ajustada e realista ao quadro competitivo distrital e nacional; a vertente financeira, perspetivando de que forma os clubes poderão fazer face a esta nova realidade, nomeadamente dos custos inerentes a uma competição de alcance nacional; e a vertente regulamentar, com o devido enquadramento federativo para a prova", assinala o Maia, considerando que, na proposta endereçada à FPF, "não se verificam estes pressupostos".
Contudo, o clube ressalva que "apoia incondicionalmente o desenvolvimento e a evolução do futsal feminino, numa perspetiva sustentada e alinhada, quer na sua dimensão temporal, quer desportiva, no superior interesse da modalidade, em perfeita concertação com as entidades que o representam" e manifesta disponibilidade para trabalhar com a AF Porto e a FPF, renovando a confiança nas direções dos dois órgãos.