LeBron James sobre Michael Jordan: "Não falamos. Acho que é por ainda jogar"
Estrela dos LA Lakers admitiu não ter uma relação próxima com o antigo basquetebolista, mas espera que isso mude quando terminar a sua carreira na NBA
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LeBron James admitiu esta semana que não costuma falar com Michael Jordan, o que espera que possa mudar quando decidir terminar a sua carreira na NBA.
Em declarações ao programa norte-americano Pat McAfee Show, a estrela dos Los Angeles Lakers, de 40 anos, foi questionada sobre a sua relação com “Magic Mike”, de 62, considerado por muitos como o melhor basquetebolista de sempre, com LeBron a assumir que está longe de ser próxima.
“Eu e Michael Jordan estamos bem, [mas] não falamos. Acho que é porque ainda estou a jogar. Continuo focado no meu trabalho e todos conhecemos o MJ. Mesmo que não o conheças pessoalmente, ele é um dos competidores mais implacáveis que já existiram. E até me retirar, e ele não precisar mais de me ver a correr com a camisola 23, sempre que o meu nome for mencionado junto ao dele, ele vai ficar do tipo: ‘Não vou falar contigo. Não fales comigo agora, não me ligues'”, comentou.
LeBron disse ainda não estar surpreendido com este distanciamento em relação a Jordan, dizendo que viveu o mesmo tipo de situação com Kobe Bryant, antigo craque dos Lakers, falecido em 2020.
“Eu e Kobe nunca tivemos uma relação de verdade até estarmos juntos na seleção olímpica. Tivemos uma relação ótima aí, na equipa olímpica de 2008 e 2012, mas foi sempre uma relação competitiva entre nós. Isto até eu me tornar num Laker [em 2018] e ele se reformar [2016], foi aí quando nossa relação realmente ficou muito boa. Ele recebeu-me de braços abertos: ‘Liga-me, mano. Qualquer coisa que precisares em LA, eu ajudo-te. Agora és um Laker, és família'”, recordou.
Nesse sentido, LeBron vincou a sua admiração desde criança por Michael Jordan, ao ponto de ter escolhido usar a camisola número 23 por sua causa.
“Eu realmente respeito-o. Como disse, uso o número 23 por causa do MJ e essa foi a inspiração que ele me deu quando eu era uma criança em Akron, Ohio, onde não há muita inspiração por perto. Tu olhas para algo e precisas de alguém no desporto, na música ou na TV que seja tipo Will Smith no ‘O Príncipe de Bel-Air' [série norte-americana], Michael Jordan a jogar pelos Bulls, Jay-Z, Biggie, Tupac... Esses eram os meus ídolos e eu precisava disso, porque não tinha muitas referências locais”, explicou.