Jorge Mendes gera revolta no ciclismo: "Que fique em Portugal com os futebolistas"
Marc Madiot, diretor da Groupama-FDJ, critica parceria do empresário com representante de João Almeida e Rúben Guerreiro.
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A Polaris Sports, empresa de Jorge Mendes, entrou no ciclismo na quarta-feira, estabelecendo uma parceria com a Corso do português João Correia, que tem facilitado muitas saídas dos juniores portugueses para o estrangeiro.
Correia é o empresário de João Almeida (Quick Step), que andou 15 dias de camisola rosa na Volta a Itália, de Rúben Guerreiro (EF), vencedor da montanha, tal como o mais forte do Giro, Tao Geoghegan Hart (Ineos) e do campeão mundial de 2019, Mads Pedersen (Trek), mas a Polaris também representará os irmãos Ivo e Rui Oliveira, da UAE, e André Carvalho, da Cofidis.
No entanto, a entrada do agente de Cristiano Ronaldo gera críticas. "Não quero o sistema do futebol, no qual os agentes têm um portefólio de jogadores, tentando mudá-los de equipa muitas vezes para ir ao banco o mais possível. Não o quero no ciclismo. Ele que fique em Portugal com os futebolistas. Onde está o futebol com a covid-19? No abismo", atira à "RMC" Marc Madiot, diretor da Groupama-FDJ.
Dizendo ser "catastrófica"a possível inflação dos passes dos ciclistas, Madiot diz que os empresários na modalidade "respeitam os anos de contrato" e que as transferências só ocorrem no fim do vínculo. João Almeida, depois do brilharete em Itália, é cobiçado... menos por Madiot: "Não o quero aqui se for representado por Jorge Mendes."
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