Selecionador Nacional lembrou que Portugal tinha "a obrigação" de se qualificar para o Mundial que se vai realizar em setembro, na Colômbia
Corpo do artigo
Portugal derrotou a Sérvia (2-1), obtendo assim a qualificação para o Mundial de Futsal que se realiza na Colômbia, em setembro, e o Selecionador Nacional Jorge Braz manteve o discurso ambicioso, lembrando que se tratava até de uma obrigação.
"Foi visível a vontade com que quisemos chegar ao golo. Foi extremamente visível. Nós tínhamos obrigação de estar no Mundial, fomos nós que criámos isso. Temos mais do que qualidade contra as seleções fortes. Acusem-me sempre de ser demasiado ambicioso no discurso e nunca coitadinho. Soube bem por ser uma equipa extremamente forte, não por ser a Sérvia. Nós gostamos de coisas difíceis. A seleção sempre dignificou o futsal português, até nos momentos maus. Nunca ninguém pôs em causa o valor e o sacrifício. A Sérvia tentou dificultar ao máximo. Sabíamos que tínhamos de ser pacientes, a qualidade que tínhamos de ter, bem como saber gerir os momentos de jogo. Estou extremamente feliz, porque carimbámos o passaporte para o mundial", analisou Jorge Braz.
O selecionador deixou ainda uma palavra de agradecimentos aos mais de dois mil adeptos que apoiaram Portugal esta terça-feira: "O apoio dos adeptos foi fantástico. O público ajudou-nos a ter coração, irreverência e a equipa sentiu isso. Para ganhar coisas, sempre falei de razão, mas também é preciso ter coração e ambição."