Jóni Brandão e o GP O JOGO/Leilosoc: "Não será este ano que vou andar para ganhar"
Ciclista da W52-FC Porto, afetado por lesão e gripe, não se sente capaz de ser de novo protagonista no Grande Prémio O JOGO/Leilosoc. Ganhou uma etapa em 2019 e foi segundo da geral, venceu outra em 2021 e foi terceiro, mas este ano quer apenas ajudar a W52-FC Porto a bisar e superar um início de época difícil a nível pessoal.
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Jóni Brandão, de 32 anos, esteve em destaque nas duas últimas edições do Grande Prémio O JOGO/Leilosoc, mas este ano não se sente capaz de lutar por um triunfo do qual nunca ficou muito longe: em 2019 venceu a última etapa e acabou a 8 segundos de Luís Mendonça, no ano passado ajudou o colega José Neves a vencer e foi terceiro, a 22 segundos, conquistando de novo a última tirada. Ambas em Vieira do Minho.
"Não posso dizer que será este ano que vou andar para ganhar", disse o corredor da W52-FC Porto sobre a terceira edição em que alinha, explicando: "Não estou ainda num momento de forma que me permita lutar por isso". "Vou alinhar para a ajudar a equipa a vencer de novo, como aconteceu no ano passado, será esse o meu objetivo. O meu início de época não tem sido o melhor...", desabafou.
Contando apenas oito dias de competição, quatro em clássicas, o corredor de Travanca explicou as dificuldades dos últimos meses. "Estive a recuperar de uma lesão no joelho que já vinha da Volta a Portugal. Foi uma recuperação lenta, que praticamente me fez perder a pré-época. Quando já estava melhor, digamos que a uns 80%, apanhei uma gripe violenta, que me fez parar uma semana. Para quem ainda não estava bem, isso tornou o início da época complicado", contou.
"Vou alinhar para a ajudar a W52-FC Porto a vencer de novo"
A W52-FC Porto também tem feito um início de época discreto, mas nesse caso a análise de Brandão é diferente: "A equipa está bem, já esteve perto de vencer. Tivemos alguns casos de covid-19, que também nos prejudicaram, mas estamos tranquilos. Nesta equipa não há stress, sabemos que iremos ganhar".
Com a preparação atrasada, Jóni Brandão não faz previsões para este ano, nem quer falar já da Volta a Portugal. "Não tenho objetivos definidos para a época. Como tive os problemas que narrei, sei que estarei no Grande Prémio O JOGO, mas o calendário seguinte ainda não está bem definido", sintetizou.
"É uma corrida sempre dura"
"Não fiz o reconhecimento das etapas, mas sei como são", diz Jóni Brandão sobre o 10.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc.
"Conheço a última, que será muito dura, mas isso não surpreende. Esta é uma corrida sempre dura", refere, deixando um elogio: "Para o nosso calendário é importante ter corridas como esta; considero que tem um percurso bem desenhado".