"Quero estar na frente", disse a O JOGO o português que a partir de segunda-feira vai liderar a UAE Emirates frente a rivais de luxo
Corpo do artigo
João Almeida estará a partir de segunda-feira na Volta a Catalunha, prova destinada a trepadores em que foi terceiro há um ano. Mesmo sem contrarrelógio, o português ganhou uma etapa, liderou e terminou no pódio, resultado que o próprio salientou ter sido importante para o Giro. Este ano, depois de ser segundo no Tirreno-Adriático, Almeida está ambicioso.
"Quero estar na frente. A minha vontade é discutir a corrida. Venho de uma prova muito positiva, quer pela condição quer pelo resultado", antecipou a O JOGO.
O português vai ser acompanhado por Marc Soler e Adam Yates, dois dos escudeiros de Pogacar na Volta a França, contando ainda com George Bennett, Rafal Majka, Finn Fisher-Black e Ivo Oliveira. A UAE Emirates estará muito forte.
No "Tirreno", João Almeida vincou ter ficado "satisfeito" com a "evolução aerodinâmica" no contrarrelógio, exercício em que é forte. Sem essa especialidade na Catalunha, tentará fazer diferenças nos três finais em alto (2.ª, 3.ª e 5.ª etapas) e, talvez, repetir uma vitória. Idealmente, terá de seguir os ataques e evitar atrasos nas tiradas de colinas. O ano passado foi assim que Sergio Higuita e Richard Carapaz o destronaram.
A Catalunha servirá para avaliar as entradas na época de Carapaz e Rigoberto Urán (EF), para dissipar dúvidas de longa data quanto a Egan Bernal (Ineos) e para analisar os maiores candidatos ao pódio no Giro: Primoz Roglic, que venceu o "Tirreno" pela Jumbo, Geraint Thomas (Ineos), que esteve doente, e Remco Evenepoel (Soudal-Quick Step). Da elite, só faltam mesmo Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar.