Organização dos "Jogos Impossíveis" mostrou o caminho para superar as limitações sanitárias, que exigiam uma impraticável desinfeção da areia a cada salto
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No dia em que o atletismo regressou às competições, a World Athletics apresentou, em Oslo, uma série de medidas para tornar possível o que a própria organização norueguesa parecia negar ao chamar à prova "Jogos Impossíveis".
A primeira inovação, imprescindível para os saltos horizontais, foi a de um produto antivírus para misturar na areia, de forma a que não exista contágio no triplo salto e no comprimento. As autoridades sanitárias tinham sugerido a desinfeção da areia a cada salto, uma medida impraticável, pelo tempo de espera que iria gerar.
Além disso, foram proibidos abraços entre os membros das estafetas e tornou-se obrigatório o uso de máscaras nas câmaras de chamada, que de preferência serão ao ar livre.
Falta neste momento, e na maioria dos países, autorizar vários atletas a correr na mesma pista, única forma de realizar as corridas com distâncias superiores a 400 metros.
Em Oslo, a colocação de bonecos a imitar pessoas nas bancadas, disfarçando a falta de público, foi outra novidade imaginativa: entre os "espectadores" estavam Homer Simpson, Salvador Dali e Michael Jordan, entre outros...