Português teve de se aliar a Remco Evenepoel para perseguir o esloveno, que atacou no Capuccini e ganhou 14 segundos aos rivais
Corpo do artigo
A oitava etapa da Volta a Itália, com 207 km entre Terni e Fossombrone, foi explosiva e palco dos primeiros grandes ataques à vitória final, embora Ben Healy (EF-Easypost) tenha ganho isolado e Andreas Leknessund se mantenha de camisola rosa, assim como João Almeida na quarta posição.
No Capuccini, uma rampa de 2,8 km inclinados a 7,8% que foi subida duas vezes, Healy atacou na primeira passagem e fez um raide a solo até ao final, para Primoz Roglic atacar na segunda e, de forma surpreendente, levar Leknessund na roda e deixar Remco Evenepoel para trás.
João Almeida, que sobe sempre no seu ritmo, foi obrigado a ir recuperando, apanhou e ajudou Evenepoel, ultrapassou o camisola rosa e terminou a etapa numa perseguição a Roglic, aliado a Tao Geoghegan Hart e Geraint Thomas, que entretanto se tinham juntado ao esloveno da Jumbo-Visma no final da subida.
Na meta, o trio de Roglic, Hart e Thomas ganhou 14 segundos ao grupo que entretanto tinha João Almeida, o seu colega Jay Vine e Remco Evenepoel, o que permitiu ao esloveno subir à terceira posição da geral.
João Almeida manteve a quarta posição, pois o francês Aurelien Paret-Peintre, que era terceiro, atrasou-se e baixou a sétimo.
Este domingo, o segundo contrarrelógio do Giro liga Savignano Rubicone a Cesena, em 35 quilómetros. Será o maior teste aos candidatos à vitória final antes do primeiro dia de descanso, na segunda-feira.
16348610
GERAL INDIVIDUAL
1.º Andreas Leknessund (DSM) 33h52m10s
2.º Remco Evenepoel (Soudal-Quick Step) a 08s
3.º Primoz Roglic (Jumbo-Visma) a 38s
4.º João Almeida (UAE Emirates) a 40s
5.º Geraint Thomas (Ineos Grenadiers) a 52s
6.º Tao Geoghegan Hart (Ineos Grenadiers) a 56s
7.º Aurélien Paret-Peintre (AG2R-Citroen) a 58s
8.º Aleksandr Vlasov (Bora-hansgrohe) a 1m26
9.º Damiano Caruso (Bahrain-Victorious) a 1m39s
10.º Lennard Kamna (Bora-hansgrohe) a1m54s