Quem dizia que ao português faltava capacidade de explosão teve de mudar de ideias. O seu arranque à entrada de Bérgamo foi dos mais poderosos deste Giro
Corpo do artigo
Um ataque a 4,5 km da meta da 15.ª etapa, quando se subia para o centro de Bérgamo, levou João Almeida a selecionar o grupo dos favoritos, que acabou com oito homens, e teve o seu impacto nos adversários. A Velon, que mede a potência dos principais corredores mundiais, confirmou ter sido uma aceleração pouco comum.
João Almeida desenvolveu 910 watts quando "disparou" a subir, momento em que apenas Primoz Roglic o conseguiu acompanhar, e no total do seu ataque desenvolveu uma média de 400 watts.
16396501
Refira-se que o esloveno, autor do outro grande arranque em subida neste Giro, durante a oitava etapa, atingiu nesse dia um pico de 1090 watts, mas teve uma média de 390. Os dois candidatos praticamente equivalem-se.
O português da UAE Emirates impressionou ainda pela média de 48,4 km/h no final da 15.ª etapa, atendendo a que parte da distância era numa subida íngreme (o Colle Aperto tinha 1,3 km inclinados a 7,3%), e atingiu uma velocidade máxima de 69,9 km/, ao trocar as ruelas de Bérgamo pela avenida que levou à meta.
1660322774441762817