Com 50 mil euros limpos trazidos da tournée australiana em que ainda teve um patrocínio espontâneo, jogador da Felner Academy (Caldas da Rainha) tira peso das costas.
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A cumprir a nona temporada como profissional, Kiko Silva começou a ter uma carreira financeiramente mais desafogada quando, no ano passado, se consolidou no top 200 do ranking ATP, passando a receber certas regalias nos torneios, como hospedagem e alimentação.
Agora, as coisas levam um rumo ainda melhor: a seguir ao qualifying do Open da Austrália, disputado, em Doha, garantiu 43 000 euros pela entrada na melhor grelha da etapa do Grand Slam, mais 1000€ pela presença no ATP250 de Melbourne e, surpresa das surpresas, um patrocínio nas mangas, a rondar os 5000€, oferecido quando se soube que iria defrontar Nick Kyrgios.
As maiores despesas de um tenista "pro" são as equipas técnicas e viagens. No caso de Frederico, de 25 anos e 187.º mundial, desde criança que paga uma mensalidade na Felner Academy, nas Caldas da Rainha, sendo mesmo acompanhado pelo proprietário.
"Neste momento, o Frederico é auto suficiente e, se continuar onde está, ou se subir no ranking, ganhará sempre dinheiro extra despesas", revelou a O JOGO o treinador Pedro Felner.
Representado pela Polaris, o esquerdino tem ainda um contrato de roupa por objetivos e, quando existe uma brecha no calendário, joga campeonatos de clubes, em França ou na Alemanha, chegando a receber mais de 2500€ por jornada.
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