Frederico Figueiredo: "Nem eu sei o que é estar de amarelo. Ainda estou a aprender"
Declarações de Frederico Figueiredo (vencedor da etapa e líder da geral individual) no final da quinta etapa da 83.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputada entre a Mealhada e o Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo, no total de 165,7 quilómetros
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Sobre a camisola amarela: "Nem eu sei o que é estar de amarelo [ri-se]. Ainda estou a aprender. Estou extremamente contente por estar de amarelo, não era um objetivo, mas sim o Mauricio [Moreira] manter a amarela, mas, visto que passou um mau bocado na parte mais inclinada da subida, ele deu-me autorização para eu tentar arrancar e ir discutir a etapa. Consegui discutir a etapa, ganhei, e ganhei algum tempo."
A vantagem: "Não é uma vantagem muito grande, mas é a vantagem que é, e agora vou desfrutar da camisola amarela como se fosse o último dia, porque é sempre importante ter uma camisola amarela numa Volta a Portugal. Queria ter inscrito o meu nome no alto da Torre, não foi possível. Muitos bons ciclistas e trepadores venceram no alto da Torre, agora calhou-me a mim vencer no alto desta nova subida e vai sempre ficar marcado. Vou ficar sempre como o primeiro vencedor desta subida, que espero que seja também incluída [em futuros percursos] da Volta a Portugal."
A subida: "Eu pessoalmente gosto desta subida. Tinha vindo reconhecê-la e tinha dito logo na partida de Vila Franca [de Xira], em conversa com o Rui Sousa, que era uma subida que ia fazer muitas diferenças pela dureza que tinha e foi o que aconteceu."
Amarela até quando? "Até quando for possível. Passa por um objetivo da equipa, não é um objetivo pessoal. É um objetivo da equipa ter a camisola amarela dentro de nós e poder vencer a Volta a Portugal, por isso é tentar levar até onde for possível. Se não for comigo e for dentro da equipa, já fico contente."
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