Francisco Guerreiro segue as pisadas do irmão Ruben: "Somos um pouco diferentes na fisionomia"
Corredor da Efapel ganhou a montanha do Grande Prémio O JOGO e com traços idênticos a Ruben.
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Francisco Guerreiro andou a atacar nas montanhas e ganhou a camisola azul, a mesma cor que Ruben Guerreiro conseguiu no Giro de 2020. O jovem da Efapel tem 22 anos e, depois de três anos na Sicasal, deu o salto para a equipa de José Azevedo, diretor-desportivo que conhecia bem o irmão dos anos da Katusha. O décimo posto no Grande Prémio O JOGO deixou claro o caminho de Francisco Guerreiro.
"Gosto de etapas duras, de subidas e estou a desenvolver-me como trepador", disse ao nosso jornal, agradecendo a "aposta da Efapel", equipa cheia de "grandes profissionais". Vincando a O JOGO o "orgulho" e a "surpresa" pelo 28.º posto na Volta à Galiza, onde se bateu com equipas World Tour - como Cofidis, Movistar e Jumbo -, saiu dessa prova como sétimo na juventude e confiante para a Volta ao Alentejo, na qual esteve perto da vitória inaugural como profissional. Em Estremoz só foi batido por Cyril Barthe, da Burgos. "Gosto de subidas curtas e consigo sprintar em grupos reduzidos", destacou, no fundo comparando-se ao irmão Ruben, que é dois centímetros mais baixo e cinco quilos mais pesado: "Somos um pouco diferentes na fisionomia. Ele tem uma capacidade de aceleração diferente, é mais possante. Mas também tem remodelado a sua forma de correr e está cada vez melhor em montanhas longas."
Revelando ter sido um "prazer" enfrentar o irmão pela primeira vez na Galiza, admitiu que Ruben o "incentivou", mas que quando jantam em casa, em Pegões Velhos, têm "mais do que falar do que apenas ciclismo". Francisco está contente pelo irmão: "Teve bons resultados, provou ter forma para liderar e está a sentir-se bem na Movistar".