Semifinalista do Masters de Paris, ao lado de Lucas Miedler, garante a subida a 20.º do ranking mundial de pares e, aos 28 anos, é o rookie numa prova de veteranos. Portuense e austríaco Miedler ganharam a Peers/Tracy e discutem este sábado o acesso à final do milionário evento ATP Tour frente ao melhor par da atualidade, os também ingleses Cash e Glasspool.
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A confirmação de Francisco Cabral como melhor especialista português de pares de todos os tempos, está a ser reforçada e até com alguma surpresa. O jogador formado no Sport Club do Porto disputa esta tarde as meias-finais de um dos maiores eventos indoor do circuito, seis dias após perder a final do ATP 500 Viena e um mês depois do título no ATP 250 Hangzhou.
Uma reta final com um alto rendimento, que lhe confere o 20.º lugar na tabela mundial de duplistas e alcançada com o apoio de Lucas Miedler, o austríaco com quem iniciou a parceria apenas em abril. Na sexta-feira, venceram na terceira ronda do Masters 1000 Paris os ingleses John Peers e James Tracy, por 7-6 (7/5) e 6-4, cabendo-lhes enfrentar Julian Cash/Lloyd Glasspool, também uma dupla inglesa, com o selo de número um da classificação em que o portuense e o austríaco aparecem como o 11.º par.
Francisco Cabral é um fenómeno novo no ténis português, tratando-se do primeiro a viver (folgadamente) do que aufere no circuito de pares. Este ano, já soma 330 mil euros, passando a 735 mil na carreira que dá lucro desde 2022. A margem de exploração dos limites é grande, sendo a carreira mais longa. A quase dois meses de completar 29 anos é o mais jovem na estreia num top-20, cuja maioria tem entre os 33 e os 41 anos.
