FIA assumiu o erro de estar uma grua em pista quando o carro de Pierre Gasly passou e afastou o português do cargo de diretor de corrida
Corpo do artigo
O atribulado Grande Prémio do Japão, que terminou com Max Verstappen a festejar o segundo título mundial de Fórmula 1, fez uma "vítima", o português Eduardo Freitas, que foi afastado do cargo de diretor de corrida, cargo que repartia com Neils Wittich e que passa a ser desempenhado em exclusivo pelo alemão.
Numa corrida com muita chuva, o momento mais crítico deu-se quando o AlphaTauri de Pierre Gasly passou por uma grua, que estava a retirar o Ferrari acidentado de Carlos Sainz. Os pilotos fizeram vários protestos, até por se recordarem que foi em Suzuka que Jules Bianchi faleceu, em 2015, precisamente ao chocar com um trator que retirava outro carro da pista.
A investigação feita pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) concluiu que a entrada da grua para retirar o Ferrari de Sainz foi "prematura", embora a corrida estivesse neutralizada, não tendo sido detetado que Gasly ia passar no local, na altura tentando reunir-se aos carros que já seguiam atrás do safety car.
Por outro lado, refere-se que o piloto francês estava acima dos limites de velocidade permitidos em situação de safety car, "facto que o piloto reconheceu após a corrida".
15276398
Entre sete medidas adotadas, a aplicar já no GP dos Estados Unidos deste domingo, foi decidido que as equipas passam a receber uma mensagem sempre que um veículo de recuperação da organização estiver a entrar em pista e que haverá uma janela de monitorização para mostrar a localização de todos os veículos, além de uma nova distribuição de tarefas entre a equipa de controlo da corrida.
Por fim, soube-se que Eduardo Freitas, principal responsável em Suzuka, não será mais diretor de corrida esta época, não se sabendo se regressará ao cargo no futuro.
15274319