O tenista suíço comentou a mudança no formato competitivo da prova
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Gerard Piqué é uma das figuras do Kosmos, grupo de investimento que assinou uma parceria com a Federação Internacional de Ténis (ITF) para a reformulação da Taça Davis.
A competição de seleções será, no próximo ano, concentrada numa semana com a participação de 18 equipas. Tradicionalmente, o torneio decorre no final de novembro, mas Piqué manifestou o desejo de passar a Taça Davis para setembro, após o US Open. Ora esse é o período no qual decorre a Laver Cup, uma outra competição de equipas organizada por um grupo que inclui uma empresa de Roger Federer.
O tenista suíço abordou o tema. "A parte boa de toda esta confusão é que todos têm que se sentar e escutar os desejos dos outros: a ITF, a ATP e a Laver Cup. É certo que as próximas semanas podem ser interessantes", referiu Federer aos jornalistas.
"Ainda não falei com o Piqué, mas admito que é um pouco estranho ver um futebolista a imiscuir-se nos assuntos do ténis. É preciso ter cuidado, a Taça Davis não se pode transformar na Taça Piqué", acrescentou o tenista, que ressalvou ser a favor da mudança.
"Sou globalmente a favor de inovações. O nosso desporto precisa de pensar um pouco fora da caixa para inovar. Mas é como um jogo de Jenga: há que ter muito cuidado para não remover uma peça que deite a construção toda ao chão."