Em comunicado, a Federação Internacional de Atletismo explicou que as acusações surgiram devido a uma anomalia no passaporte biológico da britânica, recordista mundial da maratona
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A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) ilibou Paula Radcliffe, recordista mundial da maratona, de qualquer prática de doping e explicou que as acusações aconteceram devido a uma anomalia no passaporte biológico da britânica.
"Paula Radcliffe foi publicamente acusada de doping sanguíneo com base numa interpretação errada de dados brutos e incompletos", disse a IAAF em comunicado, referindo-se às notícias publicadas tanto na imprensa inglesa como germânica, que revelavam que a atleta tinha acusado valores suspeitos.
A investigação a casos de doping começou após o canal alemão ARD e o jornal britânico The Sunday Times terem publicado a informação de que, entre mais de 5.000 atletas que realizaram exames entre 2001 e 2012, 800 apresentavam valores suspeitos.
"Quando todas as informações necessárias são levadas em conta [protocolos da Agência Mundial Antidoping e passaporte biológico], existem explicações plausíveis para esses valores e por isso resulta no perfil inocente", explicou a IAAF.
O organismo vai apresentar essa conclusão em Londres, no parlamento inglês, que abriu um inquérito em setembro passado, depois noticias publicadas pelo ARD e Sunday Times.
Paula Radcliffe foi três vezes vencedora da Maratona de Londres (2002, 2003 e 2005) e é detentora do recorde mundial, desde 2003.