Manuel Povea, treinador da Oliveirense, abordou a segunda falta de comparência do FC Porto no campeonato de basquetebol.
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O FC Porto cumpriu o que comunicara e voltou a faltar a um jogo para o qual foi nomeado um dos árbitros - neste caso Fernando Rocha - que esteve envolvido nas "decisões vergonhosas que retiraram o último título nacional ao nosso clube", conforme explicou o emblema azul e branco no comunicado emitido na passada sexta-feira.
Tal como acontecera frente à Ovarense, os dragões não entraram no pavilhão da Oliveirense, para o jogo da jornada 11 do campeonato. Vai ser-lhes atribuída a segunda derrota na prova, ambas por falta de comparência, e uma terceira, segundo os regulamentos, excluirá o FC Porto da competição.
O JOGO abordou Fernando Rocha, no Pavilhão Salvador Machado, mas o árbitro da Associação de Basquetebol do Porto afirmou não ter autorização para prestar declarações.
Apesar de conquistar os dois pontos, o treinador da Oliveirense, Manuel Povea, garante que preferia ir a jogo. "Sem dúvida nenhuma! Não estamos aqui para ganhar pontos de graça, mas para trabalhar", explicou o técnico, antes de abordar o diferendo entre FC Porto e federação. Povea defende que a situação devia ter sido resolvida antes do início do campeonato e não agora, lembrando que "as regras são para todos". "Se não respeitarmos as regras, não há jogo nem competição", diz, concordando que se as duas partes conversassem poderiam chegar a um acordo. "O que me preocupa é criar-se um precedente numa situação muito complicada", afirmou o técnico. Povea não encontra solução: "Ou quem nomeia os árbitros fica a perder e assume a chantagem, e amanhã qualquer clube pode fazer o mesmo, ou se nomeiam esses árbitros e o FC Porto sai da competição, o que também é mau".