Foram precisas 12 finais para chegar ao terceiro título europeu, 33 anos depois
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Foram precisos 33 anos e 12 finais para o FC Porto terminar com a malapata na Liga dos Campeões e conquistar pela terceira vez o principal título do hóquei em patins, batendo o Valongo na final realizada em Viana do Castelo, por 5-1.
Foi um percurso fantástico para a equipa orientada por Ricardo Ares, que na Final-8 eliminou Benfica (4-2) e Barcelona (4-3), outros dos maiores candidatos, antes de dominar a final que teve o primeiro verdadeiro dérbi da história, pois as duas equipas têm os pavilhões separados por 14 quilómetros.
No jogo decisivo, dois golos de Carlo Di Benedetto, mais um de Rafa, Xavi Barroso e Gonçalo Alves, indicaram depressa quem seria o vencedor.
Os portistas vinham sendo a equipa mais azarada da história, pois eram os segundos com mais finais - esta foi a 16.ª -, mas apenas tinham sido campeões em 1985/86 e 1989/90.
Nesses anos, as finais ainda se jogavam a duas mãos. Em 1986, o FC Porto bateu o italiano Hockey Novara, por 5-3 e 7-5, para em 1990 superar o espanhol Noia, também de forma clara, por 6-0 e 5-2.