Ex-médico da Fórmula 1 pessimista no que toca à recuperação do alemão. Ausência de atualizações no quadro clínico é um mau sinal
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Gary Harstein, antigo médico da Fórmula, espera o pior no que toca ao estado de Michael Schumacher. "Os pacientes que estão em estado vegetativo permanente têm expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos. Isso depende das condições físicas (extraordinárias no caso de Michael, é claro), e da qualidade dos cuidados de enfermagem, entre outros fatores imponderáveis. Geralmente morrem de infeções respiratórias ou urinárias. Sobrevivências mais longas já foram relatadas, mas são excecionais", declarou Harstein, impressionado com o amor dos fãs para com o ex-piloto alemão.
"Sempre soube que Michael era adorado. Passei anos em circuitos tomados pela cor vermelha de bonés, bandeiras e camisolas da Ferrari. Ainda estou sensibilizado com a persistência do amor dos fãs. E, enquanto ficava preocupado sobre o que vai acontecer quando, e se, as notícias muito más forem anunciadas, percebi que a falta de atualizações no quadro clínico também pode ser uma chance para começarmos a despedir-nos dele. Acho que este é o "benefício" inesperado da estratégia de comunicação escolhida pela família de Michael. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem, porque têm tempo para processar tudo isso", acrescentou o médico.