Volvidos 14 anos de ausência em fases finais, Portugal estreia-se hoje (12h45, RTP2) no EuroBasket’2025, medindo forças com a Chéquia
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Troca de triplos e Portugal retoma a dianteira (17-19).
Final do segundo quarto em Riga. Portugal recolhe aos balneários na frente do marcador, após Neemias Queta concretizar a última jogada da primeira parte. A Seleção abriu melhor, com parcial de 0-7, mas acabou a ter os checos sempre colados. Naturalmente, à formação lusa valeu Neemias (15 pontos, seis ressaltos, três desarmes). Travante Williams também contribuiu (oito pontos).
Faltam 5,4 segundos e Mário Gomes ainda aproveita para pedir time-out. Última posse de bola está com Portugal.
Marca "Neemy" e sai desconto de tempo para a Chéquia. Restam 34 segundos da primeira parte (29-30).
Sequência de desarmes de Neemias e Portugal mantém-se colado à Chéquia no marcador (29-28).
Chéquia com a maior vantagem até ao momento (29-24), mas Portugal reage com Queta na jogada seguinte (29-26).
Chéquia dispôs de três lances-livres e já voltou à dianteira (26-24).
Jogada de 2+1 para Travante Williams (17-21).
Mais um ataque a não sair bem a Portugal e Mário Gomes pára o encontro. "A bola não está a circular", diz o selecionador aos jogadores.
Estão feitos os primeiros dez minutos em Riga. Portugal está na frente por 13-10, valendo-se de uma grande entrega defensiva para andar sempre à frente do marcador. Produção no ataque deixou a desejar.
Chéquia passa para a frente pela primeira vez (14-13).
Vão jogar-se mais dez minutos do Chéquia-Portugal.
O capitão é o mais velho de um grupo que vai da sua cidade-natal, Portimão, à Póvoa de Varzim de Diogo Brito, com paragem obrigatória no Vale da Amoreira de Neemias Queta, estendendo-se à Madeira com Nuno Sá e passando fronteiras graças a Vlad Voytso (nascido em Chortkiv, Ucrânia) e Travante Williams (Alaska, EUA). Alguns não escolheram o basquetebol como primeira opção na juventude, outros deixaram os genes falar mais alto, como Rafael Lisboa, da mesma geração de Voytso, Queta e Francisco Amarante. Em 2019, com a conquista do Europeu de Sub-20 masculinos (Divisão B) em Matosinhos, o quarteto fez renascer o alento pelo regresso às fases finais, reforçado com a entrada de Neemias na NBA, dois anos mais tarde. Apesar das diferentes vivências e faixas etárias nos 12 eleitos, esta Seleção construiu um forte espírito coletivo, que valeu vitórias como a de novembro do ano passado sobre a Eslovénia, em Almada (82-74), e que encaminhou a qualificação histórica.
Portugal vai estrear-se com Diogo Ventura, Diogo Brito, Travante Williams, Miguel Queiroz e Neemias Queta.
Marcador mais equilibrado, com Portugal ainda à frente (8-11).
Neemias Queta afunda e Diego Ocampo pede desconto de tempo para a Chéquia.
Portugal bem do ponto de vista defensivo vai vencendo por 7-2.
Seleção vai num parcial de 0-7.
Portugal abre o marcador, de três, por Neemias Queta.
Bola ao ar no Chéquia-Portugal. Seleção inicia o regresso às fases finais!
"A Portuguesa" já tocou na Xiaomi Arena de Riga, com alguns elementos emocionados.
Da comitiva que esteve no EuroBasket’2011, no adeus à anterior geração de ouro, o selecionador Mário Gomes (na altura adjunto de Mário Palma) é um dos resistentes, a par do diretor da equipa (José Pinto Alberto) e do técnico de equipamentos (José França). “Vamos defrontar equipas com alguns dos melhores técnicos da Europa e do mundo. Aprendi muito com muitos deles ao longo dos anos. Trata-se de mais uma oportunidade. É muito difícil surpreender esse tipo de treinadores, vamos ver se conseguimos”, lançou o timoneiro português.
A longa espera terminou. Presente numa fase final pela última vez em 2011, Portugal estreia-se hoje no EuroBasket’2025, que se inicia repartido por quatro cidades: Riga (Letónia), Tampere (Finlândia), Limassol (Chipre) e Katowice (Polónia). A Seleção Nacional está na capital letã, medindo forças com a Chéquia na Xiaomi Arena (12h45, RTP2), na concretização de um objetivo definido desde o final de 2019 e iniciado no verão de 2022 com uma pré-qualificação. Para trás ficaram quatro apuramentos continentais falhados (2013, 2015, 2017 e 2022), todos vividos na pele por Miguel Queiroz, que chegou à equipa das Quinas no verão de 2012, fazendo um autêntico caminho das pedras até ao primeiro Campeonato da Europa da carreira. "É uma grande honra estar aqui. Não queremos esperar mais 14 anos para jogar outro EuroBasket. Estamos a tentar arduamente melhorar o basquetebol português e queremos estar nestas competições com mais regularidade. Fizemos uma boa preparação para estar em condições de ganhar jogos e passar a fase de grupos", pontuou, na conferência de imprensa de ontem.